quarta-feira, 8 de novembro de 2006

A noite em que o Vasco ficou esquecido em Coimbra


Porque não relembrar a trágica história em que o Vasco teve que dormir na rua?

Lembram-se, em 2000 e troca o passo, quando fomos a Coimbra apresentar o nosso "Casado à Força"?
Fomos todos de machibombo, a cantar, a espalhar o número de telefone do Hugo pelas estações de serviço, tudo como manda o protocolo.

MAS... azar dos azares, só nos davam dormida na véspera da apresentação da peça (semíticos...). E é claro que o GTUL não se desloca para lado nenhum sem ir conhecer a actividade nocturna da terrinha. Claro que não! Impensável!!
Então lá fomos... jantámos na cantina da universidade (pizza com arroz, ou coisa que o valha) e depois, fizemos um estudo de mercado sobre ir ao Vinil ou ao Remix. Depois de tanto sondar, já nem sei onde acabámos. Fomos à "disconight"!!

A pista era toda nossa, ou como o Bruno disse, de vez em quando era só dele... depois da alarve quantidade de chupa-shots, brindes, urras, está visto, que já éramos todos "Cá da Malta".

A Marta conseguiu perder-se algures, não sei quem foi buscá-la para pagar a conta, acabaram os dois por ficarem fechados lá fora, sem pagar, os dois, claro!

Fomos para a pensão. Não nos podíamos esquecer da apresentação da peça, no dia seguinte, à tarde... já dava muita cana a história do " A dormir?! Claro que não! Estou a entrar na personagem!"

Deviam ser umas 6.30H da manhã. Então, na nossa estranha maneira de contar o tempo quando estamos bêbados, resolvemos esperar pelo pequeno almoço, que era às 8.30H.

Eis, se não quando, começámos a juntar a matilha e vimos que faltava o nosso Vasquinho!! O nosso Vasquinho! Não estava no quarto dos rapazes, não estava no quarto das raparigas, na casa de banho, na recepção, NEM NA SARJETA!!

Lembrámo-nos: "O Vasco está na discoteca!!" Claro que não,deve ter engatado uma miúda e ficou por lá, há-de chegar...

...mas o Vasquinho não chegava, já eram quase 7.30H e tivemos que ir à procura dele. À discoteca.


Imaginem o quadro:
Entras, luzes acesas, tudo vazio, vidros e beatas pelo chão, a empregada passa por ti a bocejar e a limpar o chão com a esfregona e tu começas a vislumbrar um vulto, lá atrás, nas mesas...

O Vasco!

Estava a dormir, tranquilo, debruçado sobre a mesa, ainda com a sua "colinha" com gelo em cima da mesa(o gelo já não se via).
Fomos acordá-lo. Reacção do Vasco:

- Ehnnn... já vamos embora?

1 comentário:

Anónimo disse...

enfim..daniela..sei que queres desesperadamente uma história parva..mas a única que melembro tem o vasco como protagonista (aquela noite na pastorinha em que ele gentil e graciosamente conseguiu a proeza de cair terraço para a praia). Mas não vamos deixa-lo mal visto!eheh